domingo, 9 de dezembro de 2007

Uso freqüente da maconha pode provocar transtornos

O consumo de maconha pode afetar a saúde mental. Embora os principais sintomas descritos pelos usuários estejam relacionados a sensações de tranqüilidade e relaxamento, efeitos inesperados podem desencadear transtornos psíquicos, principalmente entre indivíduos que apresentam predisposição genética para alguma forma de desequilíbrio mental.
A Associação Brasileira de Psiquiatria - ABP elaborou um documento de revisão, com base em evidências científicas, sobre os efeitos psicoativos e comportamentais do uso da maconha. O assunto será debatido, junto a outros temas, durante o XXIII Congresso Brasileiro de Psiquiatria, que acontece de 12 a 15/10, no Minascentro. Os riscos para a saúde estão relacionados à quantidade e freqüência com que a droga é consumida, segundo o Diretor da ABP, João Carlos Dias.
A combinação entre fatores individuais e a ação da droga é a principal causa dos transtornos mentais associados ao consumo de maconha. “Há uma associação consistente entre o uso de Cannabis e o primeiro surto psicótico em indivíduos jovens”, alerta João Carlos. “O uso aumenta o risco de incidência de esquizofrenia em indivíduos com ou sem outros fatores predisponentes e leva a um pior prognóstico para aquelas pessoas que são mais vulneráveis a um transtorno psicótico.”
Falar em dependência pode soar exagerado para muitos usuários. Mas, entre os pacientes em busca de tratamento no Centro Mineiro de Toxicomania, a maconha é a segunda droga mais consumida, ao lado do crack. “A maioria dos pacientes que nos procuram para tratamento são dependentes de álcool; em seguida, vêm os consumidores de maconha e crack”, afirma a Chefe da Divisão Assistencial da instituição, Maria Wilma Santos de Faria. Ela ressalta, no entanto, que é preciso verificar o tipo de relação que o indivíduo estabelece com a maconha para tratá-lo como dependente. “A intensidade do consumo, muitas vezes, revela o grau de dependência”, explica. “Há casos de uso esporádico e de pessoas que experimentam a droga e não se transformam em dependentes.
Quem desenvolve uma relação compulsiva e começa a recorrer à droga para aliviar sentimentos de angústia e ansiedade, por exemplo, precisa de atenção especial.”
Sofisticação do cultivo tem aumentado a potência da maconha.
Atenção especial não significa, necessariamente, internação clínica. João Carlos afirma que muitos pais tomam medidas desnecessárias, como levar os filhos para clínicas, por falta de informação. “Diante de qualquer indicativo de uso, é preciso estabelecer o diálogo, sem preconceitos, antes de tomar providências. Muitos jovens experimentam e não têm problema nenhum”, afirma. Quadros de depressão podem levantar suspeitas dos pais em relação ao uso de maconha. Segundo João Carlos, “o consumo intenso de Cannabis pode aumentar os sintomas de depressão em alguns usuários. Entretanto, há poucas evidências de associação entre o uso infreqüente e o diagnóstico da doença”.
Os usuários contemporâneos devem estar cientes de que a suposta fonte de paz e amor da geração Woodstock já não é mais a mesma. Nos últimos 20 anos, as modificações no cultivo alteraram a concentração de THC - delta-9-tetrahydrocannabinol, expondo o usuário a doses da substância cerca de 15 vezes mais potentes, fator que pode estar relacionado a síndromes de dependência. “A sofisticação do cultivo da planta com técnicas hidropônicas tem aumentado muito a potência de todos os derivados da Cannabis”, alerta João Carlos.
Fonte:Jornal Estado de Minas - MG

A CONSEQÜÊNCIA


Cérebro nunca esquece a droga, afirma psiquiatra

Especializado no tratamento de dependentes químicos, o psiquiatra argentino Eduardo Kalina, 63 anos, faz um alerta:
o cérebro nunca esquece a sensação provocada pela droga.
Para um dependente químico, a cura exige a abdicação total das drogas, inclusive álcool e cigarro por toda a vida.
"Quem usa drogas quer ser super-homem", diz. Kalina já tratou de paciente famosos como a atriz Vera Fischer e o ex-jogador de futebol Diego Maradona. Ele atua na área há 32 anos. Nos últimos tempos, tem-se dedicado a estudar a depressão, sobre a qual prepara um livro.

Seguem trechos de entrevista à Folha:
Folha: Por que a depressão virou a cabeça do homem moderno?
Eduardo Kalina: Os motivos são muitos. Temos uma crise de vida no mundo atual, que criou desenvolvimento e, em lugar de criar felicidade para as pessoas, criou infelicidade. Tudo isso favoreceu depressões. A forma de viver é cada vez menos humana. O uso de tóxicos, álcool, tabaco, café cocaína, estimulantes, tudo isso favorece a depressão. Um fator que provocou o aumento da depressão é o fato de que vivemos cada vês menos humanamente. Cada vez viramos mais máquinas, porque temos muito ou porque temos pouco. O homem virou cada vez mais máquina, e as máquinas precisam de combustíveis especiais.
Folha: Fale um pouco do tratamento que o senhor utiliza.
Kalina: São tratamentos integrais, com exames de diagnóstico complexo, para estudar o que acontece no cérebro sem produzir danos às pessoas e para saber como está o seu equilíbrio neuroquímico. Fazemos um diagnóstico psicológico e psicossocial. Pacientes com desequilíbrios importantes precisam de medicamentos para compensar esses desequilíbrios, que não se corrigem sozinhos.
Folha: O que o senhor chama de lado psicossocial?
Kalina: O uso de drogas vai contra a natureza humana. A pessoa procura a droga para ser outro, Popeye, super-homem. Além de corrigir o fator biológico, é preciso fazer psicoterapias, trabalhar com a família. Muitos pacientes precisam reaprender a de desenvolver no meio social. Daí a importância do hospital-dia, com estruturas comunitárias.

Folha: O senhor teve pacientes famosos como Vera Fischer e Maradona. Eles se curaram?
Kalina: Não quero falar deles. Quem usou drogas tem que aprender a viver sem drogas, entre os quais o álcool e o tabaco. Pessoas famosas chegam a acreditar que são super-homens ou super-mulheres e não aceitam os limites: não podem tomar nunca mais álcool. Por isso, muitos voltam à droga. Pessoas comuns que têm recaídas são muitas. Quando um famoso tem recaída, todo mundo fala.
Folha: Há cura para a dependência química?
Kalina: A cura significa deixar de tomar drogas de todo tipo, álcool e tabaco, inclusive, e aceitar que o corpo nunca vai esquecer o que aprendeu. Se foi, alcoólatra ou toxicômano, o cérebro não esquece. Por isso, a cervejinha é fatal, porque abre a memória biológica. A pessoa lembra e acorda tudo o que tratamos de limpar. Há cura se você aceita os seus limites.
Folha: O que o senhor acha da descriminação da maconha?
Kalina: Sou contra. As pessoas que defendem isso não se preocupam com saúde pública. Há estudos sobre o poder carcinogenético (causador de câncer) da maconha, que é quatro vezes superior ao tabaco.
Folha: Quem fuma só maconha é dependente?
Kalina: É dependente. Quando a pessoa diz "fumo só maconha", quase nunca é verdade. Ela fuma cigarros, toma álcool e, com o tempo, não basta. É a porta de entrada para as outras drogas. Assim como se dizia antes que a consciência é solúvel em álcool, hoje, diz que a consciência é solúvel em maconha.
Folha: O senhor escreveu sobre jovens. O que diria aos pais, principalmente aos que usaram drogas?
Kalina: O papel da família é não seguir a linha "faça o que eu digo e não faça o que eu faço". Se os pais consomem tabaco, álcool e remédios, não podem pedir que os filhos não procurem soluções químicas. O pai deve dizer ao filho que usou, mas que não há motivo para o filho fazer também.
Folha: O senhor não admite o álcool nem em ocasiões sociais?
Kalina: É preciso saber a diferença. De cada 100 pessoas que bebem, 10 viram alcoólatras. Dos que fumam mais de seis semanas, 60% viram fumantes que não podem parar. A cerveja e o vinho, tomados com moderação, têm efeitos negativos mínimos e certos componentes úteis para a vida. O vinho tem aminoácidos, a cerveja tem vitamina B. O uísque, a cachaça, nada disso tem valor para o organismo.
Maria de Lourdes Garcia Ruiz
Coordenadora do Grupo de Amor Exigente de Marília

FELICIDADE


Persistência

Um homem investe tudo o que tem numa pequena oficina. Trabalha dia e noite, inclusive dormindo na própria oficina. Para poder continuar nos negócios penhora, com muito pesar, as jóias da esposa. Quando apresentou o resultado final de seu trabalho a uma grande empresa, disseram-lhe que seu produto não atendia ao padrão de qualidade exigido.
O homem desistiu? Não!
Volta para a escola por mais dois anos, sendo vítima de grande gozação por parte de seus colegas, e de alguns professores que o tachavam de "visionário".
O homem ficou chateado? Não!
Após dois anos, a empresa que o recusou finalmente fecha contrato com ele, porém, durante a guerra, sua fábrica é bombardeada duas vezes, sendo que grande parte dela foi destruída.
O homem se desesperou e desistiu? Não!
Reconstrói sua fábrica mas, um terremoto novamente a arrasa. Essa é a gota d água.
O homem desistiu? Não!
Imediatamente após a guerra segue-se uma grande escassez de gasolina em todo o país, e este homem não pode sair de automóvel nem para comprar comida para a família.
Ele entra em pânico e desiste? Não!
Criativo como de costume, ele adapta um pequeno motor à sua bicicleta, e sai às ruas. Os vizinhos ficam maravilhados e todos querem também as chamadas "bicicletas motorizadas". A demanda por motores aumenta muito, e logo ele fica sem mercadoria. Decide então montar uma fábrica para essa novíssima invenção. Como não tinha capital, resolveu pedir ajuda para mais de quinze mil lojas espalhadas pelo país. Como a idéia é boa, consegue apoio de mais ou menos cinco mil lojas, que lhe adiantam o capital necessário para a indústria.
Encurtando a história: hoje a Honda Corporation é um dos maiores impérios da indústria automobilística japonesa, conhecida e respeitada em todo o mundo.
Tudo porque o sr. Soichiro Honda, seu fundador, não se deixou abater pelos terríveis obstáculos que encontrou pela frente.
Portanto, se você vive hoje momentos difíceis, como quase todo o mundo, não se deixe desanimar e persista. A vida reserva um prêmio maravilhoso para aquele que persiste, que tem fé, e que não se deixa abalar pelo desânimo. O que sabemos é uma gota. O que ignoramos é um oceano. E se mesmo depois de uma vida inteira de persistência, você não conseguir desfrutar do conforto material desejado, saiba que conquistou algo muito maior, muito mais duradouro do que os tesouros da terra. Você conquistou um dos tesouros do coração e que chamamos de "virtude".
Pense nisso!
A marcha do tempo é inexorável.
De qualquer forma as horas se sucedem. Utilize-as de maneira digna, mesmo que a peso de sacrifícios.Tudo na vida constitui convite para o avanço e a conquista de valores, na harmonia e na glória do bem.

Revolução da Alma

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entrega tua alegria, tua paz ou tua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.
Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.
A razão da tua vida és tu mesmo. A tua paz interior é a tua meta de vida; quando sentires um vazio na alma, quando acreditares que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remete teu pensamento para os teus desejos mais íntimos e busca a divindade que existe em ti.
Não coloca tua felicidade cada dia mais distante de ti. Não coloca o objetivo longe demais de tuas mãos, abraça os que estão ao teu alcance hoje.
Se andas desesperado por problemas financeiros, amorosos, ou de relacionamentos familiares, busca em teu interior a resposta para acalmar-te.
És reflexo do que pensas diariamente. Para de pensar mal de ti mesmo e sê teu melhor amigo sempre.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então, abre um sorriso para aprovar o mundo que te quer oferecer o melhor. Com um sorriso no rosto, as pessoas terão as melhores impressões de ti; e tu estarás afirmando para ti mesmo, que estás "pronto“ para ser feliz. Trabalha, trabalha muito a teu favor.
Para de esperar a felicidade sem esforços. Para de exigir das pessoas aquilo que nem tu conquistaste ainda.Critica menos, trabalha mais. E, não te esqueças nunca de agradecer.
Agradece tudo que está em tua vida neste momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do universo, ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida.
A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.
(Aristóteles, filósofo grego, 360 A.C.)

sábado, 1 de dezembro de 2007

A DEGRADANTE TRAGETÓRIA DOS VÍCIOS





MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Por razões de brevidade não discutiremos as manifestações clínicas determinadas por cada droga ou grupo de drogas. Limitar-nos-emos a apresentar aqui a classificação geral utilizada pelos psiquiatras, através de um manual de diagnósticos chamado DSM-IV, para os distúrbios relacionados com substâncias.
De acordo com a presente edição do DSM (Diagnostic and Statistic Manual), os distúrbios relacionados com substâncias dividem-se em dois grupos:
Os distúrbios por uso de substâncias
Dependência de substâncias
Abuso de substâncias
Distúrbios induzidos por substâncias
Intoxicação por substâncias
Privação de substâncias
Delírio (delirium) induzido por substância
Demência persistente induzida por substância
Distúrbio amnéstico persistente induzido por substância
Distúrbio psicótico induzido por substância
Distúrbio afetivo induzido por substância
Distúrbio de ansiedade induzido por substância
Disfunção sexual induzida por substância
Distúrbio do sono induzido por substância
Os critérios DSM-IV para abuso e dependência de substâncias são apresentados nas tabelas seguintes
Critérios DSM-IV para abuso de substâncias
A. Padrão desadaptativo de uso de substância levando a comprometimento ou sofrimento clinicamente significativos, manifestado por um ou mais dos seguintes itens, ocorrendo dentro de um período de 12 meses:
1. Uso recorrente da substância resultando em fracasso no preenchimento de expectativas no trabalho, escola ou lar (por exemplo: repetidas faltas ao trabalho ou desempenho deficiente relacionados ao uso de substâncias; faltas, suspensões ou expulsões da escola relacionados com substâncias; negligência dos filhos e das atividades domésticas)
2. Uso recorrente da substância em situações perigosas (por exemplo: dirigir automóvel, operar máquinas, estando prejudicado pelo uso de substâncias).
3. Problemas legais recorrentes relacionados com o uso de substâncias (por exemplo: prisões por conduta imprópria relacionadas a substâncias).
4. Uso continuado de substância apesar de problemas sociais ou interpessoais, persistentes ou recorrentes, causados ou exacerbados pelos efeitos de substância (por exemplo: discussões com o conjugue sobre as conseqüências da intoxicação, brigas).
B. Os sintomas nunca satisfizeram os critérios para dependência a substância para esta classe de substância.
Critérios DSM-IV para dependência de substâncias
1. Tolerância - Definida por um dos dois seguintes:
1a. Necessidade de quantidades marcadamente aumentadas da substância para alcançar intoxicação ou o efeito desejado.
1b. Efeito marcadamente diminuido com o uso continuado da mesma quantidade de substância.
2. Síndrome de abstinência manifestada por:
2a. Síndrome de abstinência característica para a substância
2b. A mesma substância, ou outra semelhante, são usadas para aliviar ou prevenir os sintomas da abstinência.
3. A substância é freqüentemente tomada em quantidades maiores ou por períodos de tempo superiores ao que era.
4. Há desejo persistente ou esforços fracassados de cortar ou controlar o uso da substância
5. Uma grande quantidade de tempo é gasta com atividades necessárias a obter a droga, a usa- la ou a recuperar-se de seus efeitos.
6. Abandono ou redução de atividades sociais, profissionais ou recreativas importantes devido ao uso da substância.
Padrão desadaptativo de uso de substâncias, levando a comprometimento ou sofrimento clinicamente significativos, manifestado por três ou mais dos seguintes itens, ocorrendo em qualquer momento de um mesmo período de 12 meses:
O uso da substância é continuado, apesar do conhecimento de ter um problema físico ou psicológico, persistente ou recorrente, que, provavelmente, foi causado ou piorado pela substância.
Especificar se:COM DEPENDÊNCIA FISIOLÓGICA : Evidência de tolerância ou abstinência, isto é, presença do item 1 ou 2SEM DEPENDÊNCIA FISIOLÓGICA : Sem evidência de tolerância ou abstinência, isto é, nem o item 1 nem o item 2 estão presentes.
FONTE

BEBEU COM OS AMIGOS











Porque usar drogas?

Mas por quê os intoxicantes são tão procurados? Quais as razões que levam as pessoas a utilizá-los?

A nosso ver podem ser enquadradas em quatro grupos básicos:

1. Para reduzir sentimentos desagradáveis de angústia e depressão. Estes sentimentos seriam :
Gerais, decorrentes da própria condição humana. A angústia do ser humano diante da vida foi muito bem descrita pelos filósofos da corrente existencialista. Para eles o ser humano, sem saber porquê e para que, é jogado no mundo hostil ou indiferente.
Durante sua vida o ser humano é permanentemente ameaçado pelo aniquilamento, confrontado com o absurdo, tendo apenas uma certeza em relação ao seu futuro - a sua inevitável morte, que ocorrerá em data e condições desconhecidas. De acordo com os conceitos existencialistas poderíamos, pois, definir a vida como uma aventura trágica, absurda e ilógica, que sempre termina em morte.
Considerando a situação existencial do homem alguns autores afirmam que não é de se estranhar que ele se angustie e sim que ele se angustie tão pouco.
Específicas, próprias de cada indivíduo - originadas por experiências traumáticas ou condições patológicas. Constituiriam exemplos o uso de drogas por veteranos de guerras ou por pessoas com fobia social ou depressão.

2. Para exaltar sensações corporais e provocar gratificações sensoriais de natureza estética e, especialmente, eróticas. Dizem os usuários de drogas que a música soa melhor, as cores são mais brilhantes e o orgasmo se torna mais intenso, durante o uso de sua droga preferida.

3. Para aumentar rendimentos psicofísicos, reduzindo sensações corporais desagradáveis, como dor, insônia, cansaço ou superando necessidades fisiológicas como o sono e a fome. Durante o império Inca a folha de coca era mascada por mensageiros e carregadores para aumentar sua resistência e velocidade.
É freqüente o uso de anfetaminas por choferes de caminhão que desejam encurtar a duração de suas viagem.
Um exemplo curioso foi o caso de um psicopata, visto por um de nós, internado por intoxicação anfetamínica. Empregado de um traficante de drogas, este rapaz passara a usar os anfetamínicos para permanecer mais tempo acordado e poder vender mais drogas, ganhando assim o reconhecimento de seu chefe.
Dores crônicas e insônia persistente constituem causas bem reconhecidas de abuso de analgésicos e hipnóticos diversos.

4. Como meio de transcender as limitações do corpo e o jugo da espaço-temporalidade, unindo-se à realidade por trás de todos os fenômenos ou, mais limitadamente, a alguma entidade espiritual qualquer, capaz de conferir-lhe, pelo menos temporariamente, poderes especiais. São bem conhecidos os relatos de uso de cactos e fungos por diversas nações indígenas, em ocasiões especiais, como uma forma de unir-se a seus deuses ou antepassados. Também documentados estão o uso de drogas pelos shamans durante suas atividades curativas e a ingestão de álcool por médiuns possuidos por entidades espirituais nos rituais de cultos afroamericanos. Comumente nestes casos o uso das drogas faz-se somente em situações bem definidas, culturalmente aceitas e reconhecidas, não comprometendo o desempenho social das pessoas. Por outro lado, muitos usuários de drogas, como por exemplo alguns hippies dos anos 60, procuraram em drogas diversas (principalmente alucinógenos) um substituto para experiências religiosas. Ao longo da história da humanidade diversos agentes farmacológicos tem sido utilizados com finalidades intoxicantes. Incluem-se neles extratos vegetais, produtos de fermentação e, mais modernamente, diversas substâncias sintéticas.
fonte

Programa de 12 passos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O programa de Doze Passos (twelve-step program) é um programa criado nos
Estados Unidos em 1935 por William Griffith e Doutor "Bob" Smith, inicialmente para o tratamento de alcoolismo e mais tarde estendido para praticamente todos os tipos de dependência química. É a estratégia central da grande maioria dos grupos de auto-ajuda para o tratamento de dependências químicas ou compulsões, sendo mais conhecidos no Brasil os Alcoólicos Anônimos (e grupos relacionados como Al-Anon/Alateen, voltados às famílias de alcoólatras) e Narcóticos Anônimos. Críticos ao método defendem que trata-se de uma doutrinação religiosa e que o método não tem eficácia superior à esperada sem ele. Há um excelente artigo de Gregory Bateson "A cibeernética do self", no qual analisa a importância do Programa dos Doze Passos para a recuperação de compulsões.
Características
Todos os programas seguem a mesma versão dos 12 passos. Os grupos reunem-se regularmente para discutir seus problemas, compartilhar suas vitórias e apoio mútuo. Uma das características mais amplamente conhecidas do programa é a tradição de, nas reuniões, os membros se apresentarem pelo primeiro nome e admitirem que tem um problema.
Os Doze Passos
Os Doze Passos (para os
Alcoólicos Anônimos) são:
Admitimos que éramos impotentes perante o álcool – que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.
Viemos a acreditar que um Poder superior a nós mesmos poderia devolver-nos à sanidade.
Decidimos entregar nossa vontade e nossa vida aos cuidados de Deus, na forma em que O concebíamos.
Fizemos minucioso e destemido inventário moral de nós mesmos.
Admitimos perante Deus, perante nós mesmos e perante outro ser humano, a natureza exata de nossas falhas.
Prontificamo-nos inteiramente a deixar que Deus removesse todos esses defeitos de caráter.
Humildemente rogamos a Ele que nos livrasse de nossas imperfeições.
Fizemos uma relação de todas as pessoas que tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados.
Fizemos reparações diretas dos danos causados a tais pessoas, sempre que possível, salvo quando fazê-lo significasse prejudicá-las ou a outrem.
Continuamos fazendo o inventário pessoal e, quando estávamos errados, nós o admitíamos prontamente.
Procuramos, através da prece e da meditação, melhorar nosso contato consciente com Deus, na forma em que O concebíamos, rogando apenas o conhecimento de Sua vontade em relação a nós, e forças para realizar essa vontade.
Tendo experimentado um despertar espiritual, graças a esses Passos, procuramos transmitir essa mensagem aos alcóolicos e praticar esses princípios em todas as nossas atividades.

História
O primeiro desses programas foi o
Alcoólicos Anônimos ou simplesmente AA, iniciado em 1935 por William Griffith Wilson e pelo Doutor Bob Smith, conhecidos pelos membros do AA como "Bill W" e "Dr. Bob", em Akron, Ohio, Estados Unidos. Eles criaram a tradição de utilizar apenas o primeiro nome para se identificar nos grupos "anônimos" de Doze Passos. Os 12 passos foram originalmente escritos por Wilson e outros membros no início do AA como modo de codificar o processo que acharam funcionar para eles pessoalmente. Esses 12 passos foram essencialmente uma nova versão dos 6 passos do "grupo de Oxford", um grupo criado pelo missionário cristão Frank Buchman que defendia a crença na orientação divina, sem direta relação com tratamento de vícios (o nome Oxford refere à origem geográfica dos membros, não à Universidade de Oxford), com quem Wilson tinha contato. Wilson então escreveu o livro "Alcoólicos Anônimos", freqüentemente chamado de "Big Book" (grande livro).
Reconhecendo um surpreendente nível de recuperação entre os alcoólatras submetidos ao programa, o grupo de Akron autorizou Wilson a escrever um livro sobre o programa. Mas Wilson retornou a
Nova Iorque e escreveu um programa totalmente diferente baseado no que aprendeu com o Reverendo Samuel M. Shoemaker Jr, reitor da Igreja Episcopal do Calvário em Nova Iorque e um líder do Grupo Oxford nos Estados Unidos.Ás idéias de Shoemaker, que são encontradas quase que literalmente nos Doze Passos, Bill acrescentou em seu "Big Book" (o novo texto básico) idéias sobre alcoolismo do Dr. William D.Silkwork,idéias sobre a necessidade de conversão do Dr. Carl G. Jung, idéias sobre um assim chamado "poder superior" primariamento do Professor William James e escritores do Novo Pensamento...

300 exemplos de guerreiros




Acredita-se, na verdade, que o código licúrgico, tanto no campo político como no campo educacional, resultou de uma gradativa adaptação dos espartanos às circunstâncias crescentemente adversas. Quanto maior era a resistência que se lhes deparava na região onde viviam, na Lacedemônia, conhecida pelas suas sucessivas rebeliões e amotinamentos, mais os espartanos enrijeciam-se, mais militarizada se tornava a maneira deles viverem. Enquanto as demais polis gregas passavam por várias e diversificadas experiências institucionais e por diverso regimes políticos, tais como a oligarquia, a tirania e a democracia, Esparta aferrou-se num sistema de castas militarizadas e disciplinadas, dominado superiormente pelos espartiatas, a quem vedavam qualquer atividade que não fosse exclusivamente as lides castrenses, tendo os periecos como uma classe colaboradora, ajudando-os na ocupação ou fazendo o papel de intermediários entre eles e os servos, e , no escalão bem inferior, os hilotas , os escravos da comunidade. Platão, num certo momento, definiu-a como uma timocracia, isto é, a governação pela coragem.
A Agogê, a educação espartana
Em seu próprio significado, a palavra que os espartanos aplicavam para a educação já dizia tudo: agogê , isto é, “adestramento”, “treinamento”. Viam-na como um recurso para a disciplina dos seus jovens. O objectivo maior era formar soldados educados no rigor para defender a colectividade. Assim sendo , temos que entendê-la como um serviço militar estendido à infância e à adolescência. Sabe-se que a criança até os sete anos de idade era mantida com a mãe, mas a partir dos 8 anos enviavam-na para participar numa espécie de bando que era criado ao ar livre, um tanto que ao deus-dará, onde terminavam padecendo sob um regime de permanente escassez alimentar para que desenvolvessem a astúcia e o engenho para conseguir uma ração suplementar. Adestramento muito similar ao que hoje é feito entre os regimentos especiais de combate contra-insurgente ou dos batalhões da floresta.
Castigos físicos
Admitiam pois o ardil e o roubo como artifícios válidos na formação das suas crianças e dos seus jovens. Descobertos em flagrante, no entanto, ministravam-lhes castigos violentíssimos, sendo submetidos à diamastigosis, às supliciantes provas de flagelação pública .Dos 12 aos 15 anos instruíam-nos nas letras e nos cálculos e, naturalmente, no canto de hinos patrióticos do poeta Tirteu que ressaltavam a bravura e a coragem destemida. Na etapa final, entre os 16 e 20 anos, quando denominados de eirén, um pouco antes de entrarem ao serviço da pátria, eram adestrados nas armas, na luta com lanças e espadas, no arco e flecha. Então aumentavam-lhes a carga dos exercícios e a participação de operações militares simuladas nas montanhas ao redor da polis. Como observou Plutarco, o objectivo era que vivessem “como as abelhas que são sempre parte integrantes da comunidade, sempre juntas ao redor do chefe… parecendo consagradas inteiramente à pátria.” Cultivando a excelência da força física, que fazia com que Esparta quase sempre arrebatasse os louros nos jogos olímpicos, actuavam em bandos liderados por um proteiras, um líder de esquadra, uma espécie de sargento instrutor, que lhes ensinava as táticas da arte da sobrevivência. Nesse momento do agogê, perfilava-se o que Esparta desejava do seu jovem: silencioso, disciplinado , anti-intelectual e anti-individualista, obediente aos superiores, vigoroso, ágil, astuto , imune ao medo, resistente às intempéries e aos ferimentos, odiando qualquer demonstração de covardia, fiel ao esprit de corps e fanaticamente dedicado à cidade.
O culto da coragem
O objectivo final de tudo isto era o de desenvolver exclusivamente a coragem (thimos). O jovem, transformado num soldado, não teria receio de nada que envolvesse as artes militares, as manobras em campos de batalha ou as ameaças dos inimigos da colectividade. A coragem, acima de tudo, era uma obsessão espartana. Consequentemente não apreciavam nenhum tipo de tolerância.

CARPE DIEM


Sobre cristãos e pornografia ...

( ...) Preciso falar sobre a relação entre pornografia e escravidão? Preciso perguntar por que um casal precisa de um filme erótico para alimentar suas fantasias sexuais? Preciso perguntar de quê um coração se alimenta, ao passar horas e horas em sites pornográficos, olhando, consumindo, satisfazendo-se, saciando-se? Preciso perguntar que linguagem de descrição e definição do mundo corre solta nos tele-sexo, nos chats da madrugada, ao ponto de fazer alguém pensar que a tara é normal e que o maníaco do parque é apenas um doente mental? E que isso não tem nada a ver com “principados e potestades”? Preciso perguntar que poderes e senhores estão por trás desses “alimentos da alma”? Preciso perguntar o que estão tentando fazer com as fontes da vida, com o nosso coração? Ainda há alguma dúvida sobre seu poder solerte e capcioso de se fazer adorar? Espero que você esteja entendendo meu argumento disfarçado de perguntas. Se não, tente largar essa Playboy sem oração, sem converter seu coração a um outro senhor! porque se é isso que alimenta sua alma, você vai passar muita fome! Você vai sofrer dores horríveis, provenientes da síndrome de abstinência! Tente largar o site pornográfico sem jejum, sem arrancar o olho que lhe faz pecar; tente controlar sua linguagem capciosa e cheia de duplos sentidos, sem mudar o coração; tente cantarolar um corinho enquanto assiste a um clip erótico! — não podemos servir a dois senhores! Vou mais longe: tente falar de liberdade, de alegria, de paz, de família, de filhos, enquanto segura (ou é segurado por) esse inocente copo de cerveja! Você não está lutando contra a substância álcool; isso é criancice! Você está lutando contra principados e potestades que se infiltram no centro de decisão, no comando superior de sua vida, seu coração, e sabotam sua vontade, para que ela conspire contra tudo o que você mais ama. Jovem, o álcool, quando idolatricamente obedecido, é antimatéria familiar! Seu mentor destrói, hoje, a família que você pretende ter no futuro. Concluindo, e de volta a Efésios: preciso perguntar que estratagemas o diabo está armando para minar sua família — existente ou futura — e a igreja, com os solitários e soturnos “lanchinhos” da madrugada na TV, na Internet, no cinema? Bem, leitor, eu preciso me perguntar, a esta altura, o que alimenta o meu coração. Será “leite e mel” ou ração para cachorro; “bozo” espiritual, que eu vou comer na mão do meu adestrador, nas regiões celestiais? E, impotente, ouvi-lo ordenar: Seat! É tempo de decisão, como propõe o autor de Hebreus. Ouça, Hoje, o que Deus nos propõe, por intermédio de Isaías: Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão: e o vosso suor naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom, e vos deleitareis com finos manjares. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi. (Is 55:2,3) Você pode estar se dizendo: por que dirigir uma mensagem dessas a crentes? muitos dos quais pastores ou líderes em suas igrejas? E eu me lembro de uma propaganda que lia no bonde, quando criança. Um texto complicado, que eu só vim a entender depois de grande. Dizia assim: “Veja, ilustre passageiro, que belo tipo faceiro se senta ao seu lado. No entanto, acredite, quase morreu de bronquite, salvou-o o rum creosotado”. Você olha para o lado e não imagina o que está passando seu irmão. Ele também não faz idéia de suas dores e fraquezas. Nunca sabemos bem a quem nos dirigimos, quando apresentamos uma mensagem tão pouco usual. Mas Deus sabe. Tenha ele misericórdia de nós, indistintamente. Em especial, do mais necessitado de todos: eu.
Texto de Rubem Amorese disponível em

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

JESUS CRISTO






EFEITOS DAS DROGAS

CIGARROS







Maconha terapêutica

Por: Jornal Correio Braziliense, DF
Data: 12/12/2005
Psiquiatras defendem o uso da droga para tratamento de doenças como Aids, câncer e esclerose múltipla e querem autorização para produzir medicamentos no país. Mas alertam que fumar a substância é prejudicialPor Hércules Barros Os psiquiatras brasileiros estão interessados na maconha. Não se trata de discussão ideológica, política ou cultural, mas o uso medicinal da cannabis sativa — nome científico da planta. Especialistas em dependência química afirmam que os efeitos da maconha no cérebro são benéficos para portadores de doenças como Aids, câncer e esclerose múltipla e querem transformar a maconha em remédio. A proposta de é dos profissionais de saúde ligados à Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). A idéia é amenizar as dores e efeitos colaterais dos medicamentos de combate a essas doenças. De acordo com os psiquiatras, o tratamento com cannabis ajudaria a aumentar o apetite de pacientes com Aids e a diminuir as náuseas e vômitos em pessoas submetidos à quimioterapia, por exemplo. “Traria uma melhor qualidade de vida, com menos enjôos”, explica o psiquiatra João Carlos Dias, diretor da ABP. Mas engana-se quem pensa que, para os especialistas, fumar maconha é a solução. Pelo contrário, os médicos advertem que o uso terapêutico a partir do fumo faz mal. Principalmente para os portadores de HIV/Aids. “A maconha em forma de cigarro é tão cancerígena quanto o tabaco”, esclarece o psiquiatra. Segundo o médico, nunca se sabe o que é misturado à droga ilícita. “Geralmente está contaminada por fungos e bactérias e os pacientes com Aids são extremamente vulneráveis a infecções pulmonares e tumores”, diz. Embora já se tenha conhecimento das vantagens medicinais da maconha, a possibilidade de ela chegar às prateleiras das farmácias está longe. Os especialistas admitem a necessidade de controle para evitar que uma possível prescrição médica se torne um dor de cabeça para a saúde pública no futuro. “A heroína foi sintetizada por um laboratório alemão na década de 30 para substituir a morfina, que causa dependência. Deu no que deu”, conta o psiquiatra. Dias ressalta, no entanto, que isso não é motivo para se vetar pesquisas do uso terapêutico da maconha. “A morfina é derivada do ópio extraído da papoula”, lembra. O excesso de cuidado não é apenas um zelo. A possibilidade de uso medicinal da maconha está ligada ao delta9-tetrahidrocanabinol (THC), responsável pelo “barato” da maconha. “As substâncias medicinais da planta em estudo são conhecidas como canabinóides” ensina o professor de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ronaldo Laranjeira. PermissãoPor enquanto, a intenção dos médicos é chamar a atenção do governo brasileiro para a permissão de pesquisas com a maconha para se chegar a medicamentos industrializados. Mas o professor Laranjeira não descarta a possibilidade de ir além. “A medicina vive na contradição. Se da maconha sair a cura para alguma doença ninguém vai se opor. Todo mundo é a favor de novos remédios”, defende o psiquiatra. Estudos preliminares do Laboratório Interdisciplinar de Neuro-Imagem e Cognição da Unifesp apontam déficit permanente na memória de pessoas que fazem uso crônico da maconha fumada. A constatação se deu a partir da avaliação estrutural do cérebro de pacientes dependentes da droga. “Estudamos essas pessoas para analisar os problemas cognitivos e a possibilidade de alteração da memória”, afirma o psiquiatra Rodrigo Bressan, coordenador do laboratório da Unifesp. De acordo com dados da Associação Médica Brasileira confirmam os efeitos maléficos da fumaça da cannabis. A droga contém aproximadamente 420 substâncias. Algumas delas altamente tóxicas como monóxido de carbono, acetaldeído, naftalina, fenol e creosol. A inalação também não escapa dos danos adicionais dos agrotóxicos. Para Bressan, fumar maconha para se beneficiar dos canabinóides não é a solução. A fumaça da maconha provoca uma rápida elevação e queda de THC no sangue o que, segundo o especialista, diminui a eficiência da droga fumada. “A administração oral com o uso de comprimidos e formulações líquidas seria melhor solução”, afirma o psiquiatra. O número420 é o número de substâncias que contém um cigarro de maconha Testes em outros paísesA adoção terapêutica da maconha a partir de cigarros da droga é adotada em alguns países, mas os médicos brasileiros são reticentes quanto a adoção no país do procedimento. No Brasil, médicos discutiram os efeitos da maconha no cérebro relacionada à saúde, mas evitaram o debate sobre a legalização. O tema foi abordado durante o 23º Congresso Brasileiro de Psiquiatria da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). A literatura científica internacional apresenta trabalhos bem-sucedidos contra doenças como glaucoma, epilepsia, insônia, ansiedade, depressão, asma, mas o combate à náusea em conseqüência de sessão de quimioterapia é o caso mais aceito mundialmente. Segundo o diretor da ABP, João Carlos Dias, a Inglaterra também desenvolve estudos com o princípios ativos da maconha. O Canadá vai além, a planta é produzida em condições hidropônicas, sem agrotóxicos. O processo é o mesmo de plantações de alface cultivado só com água, e diminui o risco de contaminação. “Eles até distribuem”, acrescenta. Na Itália, pacientes que precisam de canibais para fins terapêuticos é permitido plantar a droga para consumo próprio. Na Alemanha, a nabilona — derivado sintético do THC, princípio ativo da maconha — pode ser importado para prescrição médica. Até agosto de 1997, era permitido aos médicos holandeses (de forma não oficial) prescrever maconha para os pacientes. Depois dessa data, a indicação terapêutica foi vetada, embora a droga esteja disponível nos “coffee shops” do país. Apesar das experiências de uso medicinal da droga em algumas localidades, na maioria dos países europeus a maconha permanece ilegal, mesmo para fins terapêuticos. Sem punições De acordo com o diretor da ABP, o uso da terapia fumada da maconha é aceito na Califórnia, nos Estados Unidos, mesmo sem uma regulamentação clara. “Isso se outros medicamentos não tiverem efeito”, explica. Uma lei estadual da Califórnia de 1996 eliminou punições para as pessoas que plantam pequenas quantidades da planta para uso medicinal, sob supervisão de um médico. No mesmo ano, o estado do Arizona aprovou uma lei permitindo aos médicos indicar a cannabis como tratamento terapêutico. Regulamentação “Se trata mais de uma tolerância do que indicação terapêutica, já que não existe regulamentação específica”, observa o professor de psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ronaldo Laranjeira. Segundo ele, para o Food Drug Administration (FDA), uma espécie de Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dos Estados Unidos, liberar uma nova droga são necessários vários testes. “O que não é o caso”, adverte. Os países signatários das convenções das Organização das Nações Unidas (ONU) também podem criar agências nacionais de pesquisas sobre os efeitos de drogas. Laranjeira é contra o uso terapêutico da droga na forma de cigarros. Ele diz não ter evidência que o delta9-tetrahidrocanabinol (THC) tenha ação benéfica para a saúde. “É mais crença. É usada sem grande evidência científica. Desregula uma série de sistemas cerebrais”, conta. No caso de esclerose múltipla, Laranjeira explica que a maconha não se revelou eficiente. Acreditava-se que o efeito relaxante da maconha ajudasse a diminuir a rigidez da musculatura tensa de quem é acometido pela doença. O teste final em humanos, segundo o médico, não obteve sucesso. “O British Medical Journal trouxe este ano a informação de que como anti-espático a maconha não se revelou eficiente”, justifica. Por muitos anos acreditou-se que o uso da droga não desenvolvia tolerância nem levava à síndrome de dependência. Verificou-se mais tarde que, em alguns casos, existia a tolerância, mas seus efeitos eram fracos. A partir da década de 70, evidências de crescimento da tolerância e várias efeitos da droga no organismo foram detectados em diversos estudos com animais e, posteriormente, em humanos. “Não existe pesquisa clínica com THC em humanos no Brasil, só com ratinho”, diz Laranjeira.(HB)

DROGAS


domingo, 25 de novembro de 2007

CONFRARIA BELLA NOIVA


O QUE É A CONFRARIA BELLA NOIVA?
A CONFRARIA BELLA NOIVA é um grupo de irmão que lutam por um mesmo ideal através da fraternidade.

QUAL É O IDEAL DA CONFRARIA BELLA NOIVA?
Nosso ideal é desvencilhar-se dos vícios (Físicos/Emocionais/Espirituais) e carregar-se de virtudes. Buscar uma consciência limpa e sóbria. Fazer o bem sem se importar a quem. E alcançar o propósito de Deus para nossas que é tornar-nos semelhantes a Cristo (Romanos 8.29).

QUEM SÃO OS PARTICIPANTES DA CONFRARIA BELLA NOIVA?
São todos aqueles que objetivam o ideal da CONFRARIA BELLA NOIVA descrito acima. Entre eles há usuários, ex-usuários, famílias, amigos e simpatizantes da causa. Visitantes são bem-vindos, a não ser em reuniões programadas para tratar de assuntos internos da CONFRARIA BELLA NOIVA e de seus participantes.

O QUE FAZEM SEUS PARTICIPANTES?
Não seguimos uma liturgia. Nosso propósito é reunir os irmãos pelo menos uma vez por semana para juntos compartilhar experiências que possa gerar ajuda. Sem medo de ser criticado ou ter suas palavras transformadas em boatos. A sexta-feira é um dia propício para a reunião por ser um dia altamente propício para o uso de drogas e álcool.
Como cremos que Jesus Cristo é o Filho de Deus, Nosso Senhor e Salvador, então temos a Bíblia como manual de fé e conduta. Deus, Nosso Criador sempre participa de nossas reuniões, pois Ele é o ilustre Anfitrião. Oração e meditação na Palavra são essenciais.
Não será possível em todas as reuniões ter partilha, oração, meditação ou estudo, pois o grupo visa a diversidade de ações. Entretanto seus participantes nunca devem esquecer que o grupo tem sua base sustentada espiritualmente, logo, as práticas espirituais devem ter prioridades.
As reuniões são diferenciadas por dois motivos.
Primeiro para não transforma-la numa rotina, num ritual. E também fazer das reuniões um local de entretenimento onde seus participantes possam desfrutar de cultura e divertimento além da ajuda mútua dos seus participantes.

E O QUE NÃO FAZEM?
Não julgamos ou criticamos, a não ser que seja algo que venha construir e edificar a vida do outro, e isto de forma branda e harmônica. O respeito é primordial entre nós.
Não levamos comentários da vida de algum participante para fora da CONFRARIA BELLA NOIVA. Tudo fica nas reuniões de partilha, nem mesmo levamos estes assuntos para reuniões de entretenimento. Como também assunto da quadra de futebol ficará na própria quadra.
Não cultivamos intrigas, rixas ou chocarrices entre os participantes.
Abominamos divisões dentro da CONFRARIA BELLA NOIVA e qualquer tipo de ‘panelinha’ será devidamente advertida.
Não permitimos que a CONFRARIA BELLA NOIVA torne-se local para lucro financeiro seja lá qual for a finalidade.
Não admitimos conversas mundanas, isto é, falar de forma prazerosa sobre o tempo que usava drogas. É comum que muitos tenham feitos crimes como assaltos e homicídios, entretanto estas recordações não são aceitas entre nós.
E é óbvio não aceitamos o uso de álcool ou drogas na CONFRARIA BELLA NOIVA.

ONDE SE REÚNE A CONFRARIA BELLA NOIVA?
Como não temos uma sede fixa, nossos encontros serão em lugares pré-definidos pelo grupo. Praças, parques, lanchonetes e muitos outros lugares que possam abrigar e gerar conforto a todo do grupo. Além de incluirmos passeios ao teatro, cinema e outros atrativos.
Eu, Clodoaldo Clay Nunes, fundador da CONFRARIA BELLA NOIVA cedo minha casa para as reuniões semanais da CONFRARIA BELLA NOIVA, desde que os seus participantes cooperem com a harmonia do lar, o respeito aos vizinhos e a arrumação do local.
A meta é conseguir um local em uma igreja, não apenas pelo interesse do espaço físico, mas principalmente pela cobertura espiritual. Somos um grupo de guerreiros que precisam de proteção e direção. Nossa guerra é travada na nossa carne, entretanto é movida no mundo espiritual.
Também há a necessidade de inserir os participantes da CONFRARIA BELLA NOIVA no Corpo de Cristo. Apesar de que não sabemos qual a vontade de Deus para nós a longo prazo, podendo fazer da CONFRARIA BELLA NOIVA uma igreja de Cristo. Mas para hoje é fundamental a vinculação da CONFRARIA BELLA NOIVA com alguma igreja ou igrejas.



QUAIS SÃO OS CUSTOS DA CONFRARIA BELLA NOIVA?
Como estamos iniciando o grupo, não há custo elevado, ou melhor, não há custos inicialmente da CONFRARIA BELLA NOIVA, apenas custos individuais. Como transporte de cada um, alimentação ou o custo do passeio realizado.
A intenção é cortar ao máximo os gastos de seus participantes, pois assim abriremos cada vez mais o leque para outras pessoas. Quanto maior os gastos, menor será o número de participantes. Sempre lembrando que o grupo motivará seus participantes a ajudar mutuamente uns aos outros inclusive na parte material e financeira.
No final das reuniões, dependendo do lugar, cai muito bem algo para comer. Então que seus participantes dividam os gastos de um chá com bolachas ou alguma outra coisa. Este momento do partir do pão, isto é, comer juntos é importantíssimo para comunhão, tanto é que a palavra companheiro significa aquele que divide o pão.

A CONFRARIA BELLA NOIVA TERÁ ALGUMA FONTE DE RECURSOS?
Somente os próprios participantes patrocinaram a CONFRARIA BELLA NOIVA. Entretanto nossa visão é crescer e poder dar assistência a um número cada vez maior de pessoas, pois sabemos da necessidade da sociedade quanto a este grave problema social.
Por isso a CONFRARIA BELLA NOIVA está aberta para doações e trabalhos conjuntos com empresas, prefeitura ou ONGs, desde que respeito as nossas convicções sejam priorizados.
A CONFRARIA BELLA NOIVA não permitirá NENHUM tipo de comércio, pois consideramos a CONFRARIA BELLA NOIVA a casa de Deus, o templo de Espírito Santo e o corpo de Cristo. Por isso rejeitamos a idéia de lucro dentro do nosso grupo, baseando-se em Mateus 21.12-13.


QUAIS AS METAS DA CONFRARIA BELLA NOIVA?
Nossa meta é um dia termos uma sede própria, um quartel general onde seus participantes possam reuni-se diariamente durante todo o dia e noite. Um local espaçoso com sala de vídeo, sala de palestras e reuniões, oficina, local lúdico e biblioteca. Um lugar onde a pessoa pode ir passar o dia ou a noite e não se perder em suas tentações ou cair no engodo deste mundo tenebroso.
Temos a meta de alcançar também os familiares de usuários, pois eles são co-dependentes e sofrem com o problema, na maioria das vezes sofrem muito mais porque estão ‘lúcidos’. Esta ajuda será feita pelos próprios pais de ex-usuários.
A CONFRARIA BELLA NOIVA também terá sua participação virtual para alcançar e auxiliar aqueles que estão distantes. Uma comunidade no orkut será criada e também um blog onde terá publicado as notícias da CONFRARIA BELLA NOIVA, estudos e informações necessárias para seus participantes.
Também temos a meta de conquistar um sitio para desenvolver uma casa de recuperação. Um local para aqueles que perderam as rédeas do vicio e estão perdidos carecendo de ajuda intensiva.
E nossa principal meta é atingir o coração daqueles que nunca usaram drogas e conscientizá-los de nunca usem, pois não há como saber quem será fisgado pelo terrível prazer do vício.

QUAL A MOTIVAÇÃO DA CONFRARIA BELLA NOIVA?
A motivação da CONFRARIA BELLA NOIVA é proteger as pessoas das tentações dos vícios. Na sua grande maioria seus participantes são pessoas que já passaram por algum problema com drogas e/ou álcool. Para quem já passou por isso é necessário uma manutenção para se manter firme, pois a sutileza do mundo tem abraçado constantemente pessoas novamente para os vícios. Além do que, problemas da vida têm aumentado estrondosamente e infelizmente a sociedade está cada vez mais doente emocionalmente, tornando-se vulnerável a todas as coisas que geram alienação.
A ajuda mútua de um grupo é a fonte da força de seus participantes contra a guerra trava no interior de cada um.
A CONFRARIA BELLA NOIVA tem como motivação fazer palestras em escolas ou locais públicos sobre as drogas, álcool e seus danos, nunca se esquecendo que somos discípulos de Cristo e nossa missão cristã é fazer discípulos, logo, não podemos perder a oportunidade de falar do Nosso Senhor Jesus e lembrando que a CONFRARIA BELLA NOIVA abomina a linguagem religiosa.
A CONFRARIA BELLA NOIVA tem a motivação de ser uma luz (iluminar), uma âncora (firmar) ou um horizonte (desvendar) para aqueles que disto necessita, mas também ser um canal útil para a comunidade.

QUAL SUA MOTIVAÇÃO PESSOAL PARA CRIAR A CONFRARIA?
Eu vivi muitos anos nesta vida de drogas. Sei o quanto é difícil para de usar e sei também da fundamental ajuda que é um grupo como a CONFRARIA BELLA NOIVA. Nos meus tramites entre as drogas e a liberdade, passei por seis casas de recuperação e por incrível que pareça gostei do clima de uma casa como estas. É impressionante você acompanhar alguns casos. A pessoa chega destruída e sai reconstruída. A alegre é enorme, mesmo sabendo que infelizmente a maioria volta aos vícios. E para não voltar e necessário um local como a CONFRARIA BELLA NOIVA para acolhê-los.
Também tenho enorme prazer em ajudar as pessoas, principalmente nesta área em que fui tão assolado. E meu maior prazer será ver uma geração saúde, onde abomina as drogas e o álcool e cultiva a leitura, a cultura e aos grandes amigos.

QUANDO SERÁ INAUGURADA A CONFRARIA BELLA NOIVA?
A CONFRARIA BELLA NOIVA será inaugurada no primeiro mês de dois mil e oito. O dia ainda está em discussão entre seus primeiros participantes. Uma coisa sabemos, a necessidade é imediata.

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